Ator

[23 / 11 / 1887 <==> 02 / 02 / 1969]

William Henry Pratt , mais conhecido como Boris K arloff, foi um famoso ator inglês, mais lembrado pelo público em geral por participação em diversos filmes de "Terror", tanto para o cinema como também para a televisão produzidos nos anos 1920, 1930, 1940, 1950 e 1960, e principalmente pela sua interpretação do monstro de "Frankenstein" em "Frankenstein" (1931).

Karloff nasceu em "36, Forest Hill Road, Honor Oak, Londres, Inglaterra", onde atualmente uma placa azul pode ser vista.
Seus pais eram Edward John Pratt, Jr. e Eliza Sarah Millard.
Seus avós paternos eram Edward John Pratt e Eliza Julia (Edwards) Pratt, uma irmã de Anna Leonowens (cujos contos sobre a vida na corte real de Siam [agora Tailândia] foram a base do musical "O Rei e Eu").
Karloff cresceu em Enfield, sendo o caçula de nove filhos, e após a morte de sua mãe foi criado por seus irmãos mais velhos.
Mais tarde frequentou a "Enfield Grammar School" antes de mudar para a "Uppingham School" e "Merchant Taylor's School", passando a frequentar em seguida o "King College de Londres", onde estudou para ir para o serviço consular.
Ele saiu em 1909 e trabalhou como lavrador e fez vários biscates até que passou a atuar.
Seu irmão, Sir John Thomas Pratt, tornou-se um diplomata britânico distinto.

Em 1909, Henry Pratt viajou para o Canadá e começou a aparecer em shows por todo o país, sendo que algum tempo depois mudou seu nome profissional para "Boris Karloff".
Alguns têm teorizado que ele assumiu o nome artístico de um cientista louco, o qual foi personagem do romance "The Drums de Jeopardy" chamado "Boris Karlov".
No entanto, o romance não foi publicado por volta de 1920, pelo menos, oito anos após Karloff haver assumido o nome no palco e no cinema mudo (Warner Oland representou "Boris Karlov" em uma versão do filme em 1931).
Então a influência para a criação desse nome artístico deve ter sido outra vindo de um passado mais distante.
Karloff sempre alegou que ele escolheu o nome "Boris" porque soava estranho e exótico, e que "Karloff" era um nome de família (de Карлов, um nome encontrado em vários países eslavos, incluindo a Rússia, Ucrânia e Bulgária).

No entanto, a sua filha Sara Karloff negou publicamente qualquer conhecimento de antepassados ​​eslavos, "Karloff" ou de outra forma.
Uma das razões para a mudança de nome foi para evitar constrangimento à sua família.
Querendo ou não, seus irmãos (todos os membros dignos do serviço externo britânico), na verdade, consideravam o jovem William a "ovelha negra da família" por ter se tornado um ator.
Devido à isso, Karloff não se reuniu com sua família até que ele voltou para a Grã-Bretanha para fazer "The Ghoul" (1933), e estava extremamente preocupado que seus irmãos desaprovassem seu novo trabalho.
Em vez disso, seus irmãos mais velhos disputaram uma posição em torno de seu irmão mais novo e felizmente acabaram posando para fotos publicitárias com ele.

Karloff se juntou ao Jeanne Russell Company em 1911 e realizou apresentações em cidades como Kamloops, British Columbia e Prince Albert e Saskatchewan.
Após o devastador furacão "Regina" em 30 de junho de 1912, Karloff e outros artistas ajudaram com os esforços de limpeza.
Mais tarde enquanto ele estava tentando estabelecer sua carreira de ator, acabou ficando com problemas nas costas, sofrendo com isso para o resto de sua vida.
Por causa de sua saúde, ele não lutou na Primeira Guerra Mundial,
Quando Karloff chegou em Hollywood, conseguiu se encaixar na indústria cinematográfica e acabou fazendo dezenas de filmes mudos, mas o trabalho foi esporádico, e muitas vezes ele teve que assumir o trabalho manual como cavar valas ou entregar gesso para construções para ganhar a vida.

Após a participação em inúmeros filmes, seu papel como o monstro de Frankenstein em Frankenstein (1931) fez de Karloff uma estrela do cinema.
O traje volumoso com botas de plataforma de quatro polegadas fez do papél do monstro um árduo trabalho, mas o traje e a maquiagem bem elaborada, produziram e imagem clássica e conhecida até os dias de hoje do monstro de "Frankeintein".
O traje era um trabalho em si para Karloff com os sapatos pesando cerca de 5 kg cada.
A Universal Studios foi rápida para adquirir a propriedade dos direitos de autor para o formato da maquiagem do monstro de Frankenstein que Jack P. Pierce tinha projetado.
Um ano depois, Karloff fez outro personagem icônico, Imhotep em "A Múmia".
Na sequência, a estrelando "The Old Dark House" (com Charles Laughton ) e o papel principal em "The Mask of Fu Manchu" rapidamente confirmaram o estrelato de Boris Karloff.

Com 1,80 m e com olhos castanhos, Karloff fez uma grande variedade de papíes em outros gêneros de filmes além de horror.
Em uma entrevista de 1946 com Louis Berg do Los Angeles Times, Karloff comentou seu contrato de três filmes com a RKO, suas razões para sair da Universal Pictures e trabalhar com o produtor Lewton.
Karloff deixou a Universal porque ele achava que a franquia Frankenstein já tinha se esgotado.
Em 1968, Karloff interpretou um Professor em uma produção britânica intitulado "The Crimson Cult", que foi o último filme em que trabalhou em sua vida.
Karloff encerrou sua carreira aparecendo em quatro filmes mexicanos de terror com baixo orçamento: "The Snake People", "The Incredible Invasion", "Fear Chamber", and "House of Evil".
Este foi um pacote com o produtor mexicano Luis Enrique Vergara.
As cenas de Karloff foram dirigidas por Jack Colina, e o levou de volta para Los Angeles na primavera de 1968.
Os filmes foram em seguida completados no México.
Todos os quatro filmes foram liberados após a morte de Boris Karloff.
Enquanto participa de seus últimos filmes, Karloff tinha apenas metade de um pulmão e necessitou de oxigênio entre as tomadas.

Embora Boris Karloff é mais conhecido e lembrado por interpretar muitos personagens sinistros na tela, era conhecido na vida real como um cavalheiro uma pessoa muito gentil, inclusive fazendo muitas doações para instituições de caridade voltadas à crianças necessitadas.
A partir de 1940, Karloff, em todos os Natais, sempre ia vestido como Papai Noel distribuir presentes para crianças com deficiência física em um Hospital da cidade de Baltimore.
Apesar de viver e trabalhar nos Estados Unidos por muitos anos, Karloff nunca se tornou um cidadão naturalizado americano, e ele nunca mudou legalmente seu nome para "Boris Karloff."
Ele assinava todos os documentos oficiais como "William H. Pratt, também conhecido como Boris Karloff."
Karloff foi um membro fundador do "Screen Actors Guild".
Boris Karloff casou-se cinco vezes e teve uma filha, Sara Karloff, com sua quarta esposa.
Na época do nascimento de sua filha, Karloff estava filmando "Filho de Frankenstein", e teria saído apressado do set de filmagem e teria ido para o hospital ainda sem tirar a maquiagem.

Causa da Morte:
Boris Karloff viveu seus últimos anos de vida na Inglaterra em sua casa de campo em "Roundabout", na vila de Hampshire Bramshott.
Depois de uma longa batalha com artrite e enfisema, ele contraiu pneumonia, o que provocou sua morte no "King Edward VII Hospital", Midhurst, Sussex em 02 de fevereiro de 1969 aos 81 anos.

Sepultamento:
O corpo de Boris Karloff foi cremado e suas cinzas foram entregues a sua família.

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